revisado por Felipe Augusto de Oliveira Souza
As alterações eletrocardiográficas não são infrequentes nos pacientes portadores de distrofias neuromusculares. Neste post explicaremos as principais alterações no ECG decorrente destas doenças
Distrofia muscular progressiva fo tipo Duchenne
– A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é a doença neuromuscular mais frequente dentre elas e apresenta um padrão de herança genética recessiva ligada ao cromossomo X, afetando praticamente apenas crianças do sexo masculino. O ausência do gene que codifica a proteína distrofina acerra as alterações musculares que acarreta as alterações musculares características da doença.
– O envolvimento do coração é frequente e precoce, evidenciando-se as primeiras alterações eletrocardiográficas por volta dos seis anos de idade, de maneira que na adolescência a grande maioria desses pacientes apresentam alguma alteração eletrocardiográfica.
O ECG da distrofia do tipo Duchenne
– Taquicardia sinusal é a alteração mais comum encontrada ( provavelmente relacionada a disfunção autonômica)
– Outros achados: arritmia sinusal, ectopias ventriculares e atriais, distúrbios da condução (BRD e BRE)
– Achados mais característicos: a) Ondas R amplas em derivações precordiais direitas; b) Ondas Q nas precordias esquerdas e nas derivações inferiores (vide figura abaixo)
– As arritmias ventriculares complexas são mais comuns nos pacientes que evoluem com miocardiopatia dilatada e discunção ventricular.
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